Por: Ronaldo Santos
O Bairro do Telégrafo, localizado próximo a Baía do Guajará, em Belém, é um dos bairros mais conhecidos da capital paraense. A diversidade de cultura, produtos, cultura e qualquer outra coisa do tipo é imensa no bairro. E além disso, a comunicação é a palavra-chave do local, já que dentro do Telégrafo, existem cerca de três feiras livres e vários pontos comerciais. E nestes pontos, é cultural perceber o chamado “rádio de poste”, comum em encontrar no bairro.
Em destaque, vamos ressaltar a Feira do Telégrafo. A maior feira ao ar livre que existe nas mediações do bairro. Ela toma cerca de quatro quarteirões. E nela, a rádio de poste “Brasil comunicações LTDA” faz a alegria dos feirantes e frequentadores do local. Todos os dias, de domingo a domingo, a rádio inicia e termina os seus trabalhos ao som de Aquarela do Brasil, e durante a programação, leva informação, música, diversão e, claro, muita publicidade local para os frequentadores da feira.
Seu Alberto, um dos frequentadores do local, ressalta a importância de se ter uma rádio de poste na feira. Segundo ele, a comunicação gerada pela rádio e a prestação de serviço que ela propõe aos feirantes e frequentadores do local é o diferencial da rádio. “Eu que sempre faço as minhas compras nessa feira acabo me identificando muito com a rádio de poste. Além da programação musical, tem também a prestação de serviços, como a hora da notícia e também alguns informes públicos. Ela tem a sua utilidade e espero que ela continue nos servindo com o seu serviço”, disse.
Sem dúvida, a rádio de poste é um exemplo de comunicação comunitária explícito, onde sentimos e olhamos de perto todo o exemplo de como ela é a interligadora de várias pessoas. Desde o feirante a até o simples frequentador, ou aquela pessoa que utiliza a feira como passagem para ir ao trabalho ou a escola. A prestação de serviço que ela disponibiliza para a população nas suas mais de 30 caixas de som espalhadas nos postes da Av. Senador Lemos, são fundamentais para a comunicação daquela área.
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