Largo da Campina
Um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a
estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, no século
XVIII, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora,
traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Uma forca foi erguida, mas não há
registro de nenhum enforcamento. O que se sabe é que o espaço era usado para
sepultar, em cova rasa, escravos e pobres.
A primeira tentativa de
urbanização da Praça foi em 1801, com o intendente de Belém, Arthur Índio do Brasil.
Ele fez o calçamento nas suas avenidas, acimentou os passeios, colocou
chafarizes, bancos e ajardinou as alamedas.
Com a inauguração
do Theatro da Paz em 1878, houve uma urbanização, também modesta. Seu nome
definitivo veio com a troca de regime: ”Praça da República”.
Porém, foi Antônio Lemos, em
1878, que fez a Praça da República merecedora do título “belíssima”. Lemos fez
sérias críticas ao projeto urbanístico da praça no relatório ao conselho de
intendência municipal. Chamou o ajardinamento do local de “aleijão da arte de
floricultura com canteiros de mais de um metro de altura, alinhados
perpendicularmente, com simetria fadigante, que irritavam a transeunte mais
calmo”. Ele modificou completamente a aparência do logradouro, trocando,
inclusive, a pavimentação das ruas que limitavam a praça por paralelepípedos.
O governador Justo Chermont
idealizou a construção de um monumento em homenagem à república em 1889. A
pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu
a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano. Inaugurado em 15 de
novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de
altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um
ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o
primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da república
gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado
sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade.
Durante o governo de
Virgínio Mendonça, foi construído dois pavilhões na praça, o maior hoje é o
Teatro Waldemar Henrique; o menor abriga a Escola de Arte da Universidade
Federal do Pará. Hoje a praça da República torna-se o palco ideal de grandes
comemorações como o Círio de Nazaré, o Dia da Raça e o desfile de 7 de
setembro. Nos outros 362 dias do ano, é o lugar ideal para passear com a
família, encontrar os amigos ou namorar.
Fonte: Por Nagib
Charone - http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1203921&page=5
Fotos: Internet
Praça da República
Hoje o antigo Largo da Campina é conhecido como Praça da República. E nesta praça, acontece há 26 anos a Feirinha da praça.
Composta
por 300 associados a ARTEPAN (Associação dos Artesões Pará/Amazônia) é a
responsável pela organização da feira.
Nesta feirinha encontramos todo o
domingo, do importado ao artesanal. A diversidade de produtos é ampla, passando
por jogos, pinturas, vasos, bio-jóias e comidas.
Conforme
Nilza Maria Alcantara, atual coordenadora e uma das fundadoras da cooperativa,
a associação é composta por duas comissões: Uma de ética, que avalia os
trabalhos e a comissão central, que em parceria com a comissão de ética, aloca
o pessoal.
Apesar
da aparência caótica, ela é estruturada por partes e bem distribuída. Na parte
da Osvaldo Cruz se encontra os peixes ornamentais, as artes plásticas,
literatura e plantas. Já na Assis de Vasconcelos, as barracas de comidas mais
elaboras. Para quem tem a vontade de um lanche rápido ou mesmo um instrumento,
importados, produtos artesanais ou souvenires da cidade, é na Presidente Vargas
que se encontram as barracas com estas características.
Afonso Gallindo (201309019291)
Afonso Gallindo (201309019291)
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