sábado, 30 de agosto de 2014

Largo da Campina

Um imenso terreno descampado que ficava entre o bairro da Campina e a estrada que levava à ermida de Nossa Senhora de Nazaré. Depois, no século XVIII, lá foi construído um imenso armazém para se guardar pólvora, traçando-lhe o nome para Largo da Pólvora. Uma forca foi erguida, mas não há registro de nenhum enforcamento. O que se sabe é que o espaço era usado para sepultar, em cova rasa, escravos e pobres.

A primeira tentativa de urbanização da Praça foi em 1801, com o intendente de Belém, Arthur Índio do Brasil. Ele fez o calçamento nas suas avenidas, acimentou os passeios, colocou chafarizes, bancos e ajardinou as alamedas.

Com a inauguração do Theatro da Paz em 1878, houve uma urbanização, também modesta. Seu nome definitivo veio com a troca de regime: ”Praça da República”.

Porém, foi Antônio Lemos, em 1878, que fez a Praça da República merecedora do título “belíssima”. Lemos fez sérias críticas ao projeto urbanístico da praça no relatório ao conselho de intendência municipal. Chamou o ajardinamento do local de “aleijão da arte de floricultura com canteiros de mais de um metro de altura, alinhados perpendicularmente, com simetria fadigante, que irritavam a transeunte mais calmo”. Ele modificou completamente a aparência do logradouro, trocando, inclusive, a pavimentação das ruas que limitavam a praça por paralelepípedos.


O governador Justo Chermont idealizou a construção de um monumento em homenagem à república em 1889. A pedra fundamental foi colocada no ano seguinte, mas foi um concurso que decidiu a forma do monumento. A vencedora foi Michele Sebastiano. Inaugurado em 15 de novembro de 1897 e, todo em mármore da carrara, o Monumento tem 20 metros de altura. A estátua é de uma mulher, representando o regime democrático, com um ramo de oliveira na mão, simbolizando a paz. O gênio alado, sobre o primeiro degrau da obra apoiado num leão, ergue o estandarte da república gritando: “Liberdade!”. Simbolicamente, trata-se do progresso nacional apoiado sobre a força do novo regime que levanta a Liberdade.


Durante o governo de Virgínio Mendonça, foi construído dois pavilhões na praça, o maior hoje é o Teatro Waldemar Henrique; o menor abriga a Escola de Arte da Universidade Federal do Pará. Hoje a praça da República torna-se o palco ideal de grandes comemorações como o Círio de Nazaré, o Dia da Raça e o desfile de 7 de setembro. Nos outros 362 dias do ano, é o lugar ideal para passear com a família, encontrar os amigos ou namorar.


Fonte: Por Nagib Charone - http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1203921&page=5

Fotos: Internet

Praça da República

Hoje o antigo Largo da Campina é conhecido como Praça da República. E nesta praça, acontece há 26 anos a Feirinha da praça.


Composta por 300 associados a ARTEPAN (Associação dos Artesões Pará/Amazônia) é a responsável pela organização da feira.  Nesta feirinha encontramos  todo o domingo, do importado ao artesanal. A diversidade de produtos é ampla, passando por jogos, pinturas, vasos, bio-jóias e comidas.


Conforme Nilza Maria Alcantara, atual coordenadora e uma das fundadoras da cooperativa, a associação é composta por duas comissões: Uma de ética, que avalia os trabalhos e a comissão central, que em parceria com a comissão de ética, aloca o pessoal.

Apesar da aparência caótica, ela é estruturada por partes e bem distribuída. Na parte da Osvaldo Cruz se encontra os peixes ornamentais, as artes plásticas, literatura e plantas. Já na Assis de Vasconcelos, as barracas de comidas mais elaboras. Para quem tem a vontade de um lanche rápido ou mesmo um instrumento, importados, produtos artesanais ou souvenires da cidade, é na Presidente Vargas que se encontram as barracas com estas características.

Afonso Gallindo (201309019291)

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